É, como ele disse, fiquei doentinha, passei 3 noites no hospital, tomando soros e etc.
Mas no final das contas, não achei a experiência de todo má. :}
Pelo contrário, as vezes, até gostei. D:
Afinal, cara, conheci tanta gente, histórias, bate-papo, sei lá, mas, de alguma forma, me senti confortada num ambiente não muito propício ao conforto, mas me senti bem... estranhamente bem...
"A gente dá bola só pra coisas ruins, mas e o lado de viver? Eu as vezes me pergunto "por que raios viver? o que na verdade isso significa?" E eu vou colecionando respostas assim... observando pequenas coisas, pequenas pessoas pra humanidade, que nunca fizeram nada como inventar um avião, mas que fizeram algo muito mais importante que isso, que sabem coisas que importam muito mais que um avião, essas pessoas certamente conseguiriam me responder com toda certeza o motivo de viver, o pra quê de tudo isso, e, responderiam com felicidade, viver é feliz, coisas mínimas pra uns, mas que na verdade é a essência de tudo, a essência de viver." [a seguir]
Conheci uma senhorinha, encontrei uma amiga da minha mãe (só fui saber que ela era amiga da minha mãe ao decorrer da conversa), conheci um cara das dorgas, mas que no fundo é boa pessoa, outra senhorinha e, enfim, uma mulher, que dentre todo mundo me chamou muita atenção, foi a pessoa com quem mais conversei... Cara, ela me fez ter uma visão... tão... diferente do universo de "ser mãe", eu nunca tinha conhecido, ou seilá, visto de perto, com tanta empolgação, uma pessoa tão apaixonada por ser apenas... mãe... Não que minha mãe não seja, nem que as outras mães não sejam, todas são.. mas as situações são diferentes, ela é uma nova mãe, ou seja, acabou de ter a filha, faz 4 meses, ainda não está "de saco cheio" [vulgo fala da minha mãe, que tem quase 17 aninhos de maternidade no currículo], é algo novo pra ela, que ela ainda tá explorando, diferente do resto das mães que conheço...
Enfim, cara, ela era... a transição de uma jovem pra uma mulher, mas, com um equilíbrio perfeito nesses dois aspectos, o lado jovem e o adulto, ela conseguia balancear isso de uma forma... impressionante. Ela era muito divertida, sabe? E não parava de falar na filha, tava mó mal, mas f**a-se, queria mais é ir ver a filha... cara, aquela jovem mulher vai ser uma ótima mãe, e, ah, não sei porque isso me chamou tanto a atenção, acho que pelo fato de eu nunca realmente ter parado pra pensar em filhos, em tê-los, a gente pensa... mas é aquela coisa -ahnnn, fiiiilhos, lááá loooonge.. - e não pensa em realmente vivenciar aquilo, como lidar com aquilo, é alguém novo, é alguém seu. '-' E é incrível a ligação que a bebê parecia ter com ela, e de como ela falava emocionadamente sobre cada coisinha que a bebê fazia, cada gestinho -ela fica brabinha assim sabe?
Não que eu queira ter filhos no momento, nem por mil montanhas-russas, mas, se um dia eu vier a tê-los, vou tentar lembrar daquela jovem mulher... que parecia na verdade, uma garota, como eu, como minhas amigas, que acabara de sair da facul, e tal, mas não, ela já era um estagio avançado no grau das experiências, mas não deixou de ter a... a juventude...a felicidade de ser jovem e principalmente, ser feliz por ser adulto. [adultos nunca parecem felizes :(]
Aaah, sei lá... não sei pq, mas pequenas coisas, me chamam tanto a atenção... '-'
não sei, mas sou bem assim, certas pessoas tem o dom de me cativar...
é curioso, é legal de se conhecer... de se apreciar...
eu me deixo levar fácil por momentos cotidianos, ao longo disso aqui, vocês vão perceber isso....
certas pessoas, cativam...
e o pior, elas nem sabem o quanto cativam... em pequenos aspectos, a humanidade até que se torna interessante...
tem muita coisa interessante se passando, ao nosso lado, mas, geralmente, anonimo. Só num hospital, que você é colocado em uma situação de convívio, que você acaba realmente percebendo as pessoas, pessoas que passam por nós todos os dias, parecendo mais fantasmas, mas, no fundo, acabam tendo algo de interessante que talvez nem ela mesma saiba que tenha...
E eu fico feliz quando observo isso, porque vendo por esses angulos, a humanidade me parece tão mais... humana.
Sem mais mirabolagens (estúpidas ou não), vou indo. :}
e...
-o que realmente importa na vida?
[em aberto.]